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Maracaibo

No lado mais ocidental da Venezuela, no estado de Zulia, encontra-se Maracaibo, a segunda maior cidade da Venezuela e o seu mais importante centro petrolífero. Maracaibo está situada às margens do lago que leva seu nome e que foi descoberto em 24 de agosto de 1499 pelo marinheiro Alonso de Ojeda, companheiro de Colombo em sua segunda viagem.

Praça Bolívar
Praça Bolívar

Catedral
Catedral

A cidade de Maracaibo foi fundada em três oportunidades. A primeira, no ano de 1529, pelo alemão Ambrosio Alfinger que lhe deu o nome de Maracaibo ou Vila de Maracaibo. Esta povoação teve pouca atividade e como conseqüência em 1535, Nicolás Federmán ordenou sua evacuação e que sua população fosse transladada para o cabo de Vela, perto de Coro. Depois de uma segunda tentativa falida, por parte do capitão Alonso Pacheco, só em 1573 é que o Governador Diego de Mazariegos decidiu restabelecer o povoado, confiando-o ao capitão Pedro Maldonado. Assim, em 1574, foi fundada a nova Zamora de Maracaibo, em honra ao governador Mazariegos, nativo da cidade de Zamora, na Espanha. Desde esta época, Maracaibo começou a crescer e a se desenvolver como uma cidade em todos os sentidos.

Parque al borde de la autopista
Parque al borde de la autopista

Centro lago Mall
Centro lago Mall

A origem de seu nome se deve ao Cacique Mara, homem forte de mais de 25 anos, que vivia na Ilha de Providência e que opôs resistência aos alemães que atacavam a zona. Ele morreu em uma batalha contra os alemães. Diz a tradição que que diante da morte do chefe, os índios gritava: "Mara-caiu", e assim originou-se o nome da capital zuliana. Alguns pesquisadores afirmam que o local onde está a cidade era chamado em língua indígena de "Maara-iwo", ou "lugar onde abundam as serpentes".

Rua Carabobo Na Popular Saladillo
Rua Carabobo Na Popular Saladillo


Passeio Do Lago


Teatro Baralt
Teatro Baralt

Casa Capitulación & gobernacao
Casa Capitulación & gobernacao

Lago de Maracaibo e a ponte general Rafael Urdaneta

Lago de Maracaibo e a ponte general Rafael Urdaneta

O lago de Maracaibo é uma das maiores bênçãos da natureza do estado de Zulia. Com uma área de 13000 km quadrados, ocupa o vigésimo terceiro lugar entre os grandes lagos do mundo. É a mais importante via lacustre da Venezuela e, para o Estado de Zulia, constitui-se em uma artéria de comunicação fundamental para as comunidades e o comércio.

A ponte General Rafael Urdaneta, estendida sobre o Lago de Maracaibo para unir o ocidente zuliano com o setor oriental e com o resto do país, é uma das mais importante e maravilhosas obras de concreto. Sua construção durou cinco anos com um custo aproximado de 350 milhões de bolívares. Seu comprimento é de 8678 metros e está composta por partes ou tramas de 235 metros de luz, em números de 5 e sustentada por seis pilares.

É uma faixa que se estendeu sobre as águas do lago para unir as duas partes do litoral que antes estavam a uma longa distância de ferry-boat, que fazia a travessia entre a parte mais estreita do lago, entre Maracaibo e o pequeno porto de Palmarejo, do lado oriente, dentro da jurisdição do distrito de Miranda.

Povoados Lacustres que ainda existem em Maracaibo

Atualmente ainda encontramos povoados que permaneceram nas águas do lago de Maracaibo, como é o caso das palafitas de santa Rosa, localizadas ao norte da cidade. Neste lugar é comum encontrar crianças com feições indígenas tomando banho nas águas do lago bem como várias canoas indo e vindo. As palafitas de Santa Rosa guardam, em sua estrutura, aquela recordação de nossos antepassados, tendo se tornado nos dias atuais em uma parada turística onde se pode degustar e desfrutar os mais ricos manjares, em um lugar exótico ao ar livre e sobre as águas do lago de Maracaibo.

Palafitas de Santa Rosa
Palafitas de Santa Rosa

Outro povoado remanescente pode ser encontrado na lagoa de Sinamaica. Localizada ao norte do Estado de Zulia, esta lagoa é realmente uma fantasia: aqui não só se encontram pontos turísticos, como também dezenas de famílias, quitandas, farmácias e qualquer loja de comércio sobre as águas.

O sistema de comunicação interno é muito especial, realizado por canoas ou lanchas. Este majestoso povoado parece que foi plantado nas águas! Sua cultura, seus costumes e sua idiossincrasia converteram a Lagoa de Sinamaica em um dos lugares turísticos e de recreação mais importantes da região zuliana.

A Chinita (chinezinha), virgem padroeira deste povoado zuliano

A vida espiritual dos marabinos sempre girou em torno da devoção aos santos apóstolos Pedro e João de São Sebastião e à Virgem do Rosário de Chiquinquirá, devoção esta trazida por Don Juan Nieves de Andrade , nos fins do século XVII. Este homem piedoso levantou uma singela ermida de palha ao chegar a Maracaibo. Aí colocou um quadro da imagem da Virgem do Rosário de Chiquinquirá, cópia da imagem venerada na região de Santa Fé de Bogotá, em Nova Granada ( hoje Colômbia).

A Chinita (chinezinha), virgem padroeira deste povoado zuliano

Com o tempo o quadro foi perdendo a pintura original, a figura da imagem foi apagada e, por isso, parou o interesse religioso sendo que o quadro foi passando de um lugar para o outro até cair no lago.

Em uma manhã de 1794, apareceu nas praias brancas do Lago de Maracaibo um pedaço de madeira, de pequenas dimensões, encontrado por uma senhora velhinha que, de joelhos, lavava roupa à beira do lago. A sombra da noite começava a dissipar-se nos clarões do alvorecer e por isso a senhora não percebeu direito o quadro e o levou para sua humilde casa junto com a roupa. Utilizou o quadrinho como tampa de um tigela qualquer.

Mergulhada na água, a virgem guardava seu segredo escondido em uma pintura borrada. Um dia, a boa senhora viu no pequeno quadro desgastado a silhueta da imagem sagrada e, de uso doméstico, o pedaço de madeira transformou-se em motivo de veneração, pregado à parede. Em 18 de novembro alguns movimentos incomuns transtornam a tranqüilidade da casinha. Golpes e ruídos repetidos 3 vezes foram ouvidos. Quando procurou ver o que estava acontecendo, a velha senhora deparou-se com a visão do quadrinho misterioso iluminado por luzes que brilhavam sem cessar.

Ante tão majestosa aparição da Virgem, a velhinha mortificada caiu de joelhos diante da imagem de rosto tão doce, tez morena e olhos puxados, carregando em seus braços um lindo menino: era Nossa Santíssima Mãe, a Virgem de Chiquinquirá, que deixou de ser um quadro borrado para ser reconhecida novamente. Milagre! Milagre! Exclama a velha senhora. Milagre! Exclamam os vizinhos que até aquele momento admiravam o quadrinho e, após este momento passaram a adorá-la. A modesta casa converteu-se em centro de peregrinação e agradecimento a Mãe de Deus.

Templo de la Chinita

Atualmente, no local onde existia a casa desta aparição foi erguido um majestoso templo, casa de nossa Santa Padroeira, na qual é celebrado o santo sacrifício da missa e, aquele quadrinho milagroso que tem refletida a imagem sagrada fica exposto orgulhosamente no altar, de onde podemos ver com grande clareza a indescritível e soberana aparição da Virgem de Chiquinquirá. A rua onde se situava a humilde casinha passou a ser chamada de Rua do Milagre.

Todo o ano, em 18 de novembro, é comemorada a festa em sua homenagem prestigiada pelos fiéis do povoado zuliano e de seus arredores sem que alguma lei eclesiástica ou civil tenha decretado dia santo. Com música ao som da gaita, fogos de artifício que iluminam o céu marabino, com chimbangles que retumbam seus tambores e bandas de música que tocam ao longo da feira, a Virgem é acompanhada em procissão pela Rua do Milagre, e todos saem para saudar e bendizer sua deslumbrante figura!

Centro de artes de Maracaibo Lía Bermúdez

Centro de artes de Maracaibo Lía Bermúdez

A sede do é hoje o Centro de Artes Lía Bermúdez (CAM-LB) serviu por mais de 40 anos como local do Mercado Principal da cidade. Sua história remonta ao final do século XIX, quando o velho mercado (edificado em 1866) foi consumido pelo em sua totalidade por um grande incêndio. Este sinistro deixou Maracaibo, em 21 de Julho de 1927, sem seu maior centro de compras.

O governo nesta época, presidido pelo General Vincencio Pérez Soto precisava buscar uma solução rápida para devolver ao marabino seu centro de compras e, depois de muitas propostas, decidiu que deveria ser erguida uma estrutura de ferro, muito em moda na França, Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. Da Inglaterra veio toda a estrutura totalmente desarmada, transportada em barco até o porto de Maracaibo. O tempo levado para que a construção fosse erguida durou de 1928 até 1930.

O novo mercado abriu as portas ao público em 9 de agosto de 1931 e permaneceu aberto até 7 de outubro de 1973, quando cessam suas atividades devido ao surgimento de outra infra-estrutura similar: o mercado das pulgas. Foi então decidida a sua remodelação e transformação em Centro Popular de Cultura, com o fim de promover as manifestações artístico-culturais próprias dos zulianos. Esta experiência durou até o mês de outubro de 1982, quando fecham suas portas mais uma vez. Em 1979, a escultora Lía Bermúdez, trabalhando na Secretaria de Cultura, propõe ao governo nacional o remodelamento do prédio que já estava reestruturado. Em 7 de julho de 1990, depois de mais de uma década de espera, o governador do estado de Zulia, Oswaldo Alvarez Paz, mediante decreto, cria o Centro de Artes de Maracaibo Lía Bermúdez (CAM-LB), instituição que tem sua sede no edifício do antigo mercado principal.

Em 16 de outubro de 1990, mediante um novo decreto, é criada a Fundação de Estado para CAM-LB e, neste momento, iniciam-se as atividades e trabalhos de reestruturação. Em 4 de novembro de 1993, é inaugurada oficialmente a imensa estrutura de metal que se levanta em pleno centro da cidade. O Dr. José Antônio Abreu, Ministro da Cultura, declara o centro um museu, e o entrega para a Rede Nacional de Museus da Venezuela.

Praça Baralt, centro de compras dos Marabinos

Templo De São Francisco y Monumento A Baralt
Templo De São Francisco y
Monumento A Baralt

Quando em 1615 chegou a Maracaibo a congregação dos franciscanos, foi construído um convento que serviu de morada para estes religiosos. Também foi erguido um templo a que deram o nome de São Francisco, em honra ao santo padroeiro da congregação. Em frente ao templo de São Francisco existia um enorme terreno retangular que tinha como limite, ao sul, o porto. Tendo em conta a presença do mercado principal e as atividade do porto, esta área converteu-se em centro de atividades comerciais intensas da cidade de Maracaibo.

Em 9 de fevereiro de 1882, reuniram-se no número 10 da rua do Comércio os Srs. Manuel A . Lares, Alciro Villanueva, Adolfo Pardo, Julio Martinez, Julio C. Belloso, Marcial López, Nectario Finol, Ricardo Villalobos, Jesus Carruyo e José Parra com o objetivo de fundar uma sociedade que leva-se o nome de Baralt e cuja finalidade seria a levantar fundos para erguer um monumento ao literato zuliano Rafael Maria Baralt.

A sociedade escolheu como local para levantar esta obra, a pracinha em frente ao templo de São Francisco. Em 24 de outubro de 1888, às 5 da tarde, o monumento foi descerrado e o busto exposto ao público. Aquele terreno amplo que era conhecido como Bulevar Baralt passou a ser denominado, com o passar dos anos, de Praça Baralt.

Esta praça foi testemunha de muitos acontecimentos da cidade por sua característica comercial central e as edificações locais como casas, postos, linhas de ônibus foi se deteriorando. Na década de 70, tendo em vista a deterioração geral do lugar, foi criado um Plano de Renovação Urbana de Maracaibo, que incluiu um programa de remodelamento da Praça Baralt.

Boulevard Baralt
Boulevard Baralt

Praça Baralt
Praça Baralt

Atualmente esta praça é um centro de compras e de visitação pois passar por Maracaibo sem ir a Praça Baralt é como não ter passado pela cidade. Esta praça e seu arredores conservam gratas recordações da Maracaibo de outros tempos... aqui se sente o calor zuliano. Esta é a segunda parte clique aqui.

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